17 de nov. de 2008

Exclusão dos incluidos!

Fico realmente impressionado pela capacidade humana de gerar conflitos, seja ele por um pedaço de terra, por água ou comida, enfim, há uma gama enorme de discussões nestes tempos de crise mundial.
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Falar sobre inclusão digital entrou para o rol da moda, uns vociferando sobre os novos inclusos, outros defendendo a internet para todos, de um lado a ironia, do outro a indignação dos "letrados virtuais".
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Se alguns fazem alguma coisa para melhorar e ajudar, muitos culpam o governo, e que se dane os semi-analfabetos digitais.
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Eu, o que faço?
Fico em cima do muro, com a cara lavada e deslavada.
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A internet, este país das maravilhas, é uma realidade onde encontramos muita informação, que antes da sua criação, era dificílimo (mas não impossível) de se achar.Mas há um lado (sempre há), e ele agrega a bandalha de falsos usuários (FAKE) que escrevem um monte de disparates sem sentido.
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Peneirar o joio do trigo é fácil, basta uma pitada de bom senso.
Eu pessoalmente me “racho” de rir com comentários pró-quem-esta-sendo-vitimado, sendo que o pobre-diabo-semi-analfabeto, por vezes é fruto de uma imaginação de dias intermináveis do “nada para se fazer”.
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Ah jovens tolos (somos todos), quanta energia desperdiçada!!
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Este lance de que fulano ou beltrano não tem culpa da condição que tem, que é difícil conseguir estudo e informação é furada, perguntem por ai o que aconteceu com o galã das novelas deste mundo global!
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Todos temos noção de onde o calo dói, mas preferimos ir a benzedeira do que tratar o mal pela raiz. Se só sei "ler as figuras", então procuro aprender a ler as palavras que interagem com as figuras, mas o mal do ser humano , e aqui no nossa republiqueta das bananas tem muito, é o maldito comodismo.
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Saber da condição e não remediar, isso sim é uma ignorância da qual não se pode alisar a cabeça (nenhuma das duas).
Nem governo, nem voluntarialismo, é o próprio desinfeliz que tem a obrigação.
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Estamos numa época que tapar o sol com peneira nos fará enxergar um mundo quadrado!
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Marco Antonio

14 de nov. de 2008

Direitos Humanos

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Um instante de sua atenção, um minuto para reflexão, uma vida para agir !!



Marco Antonio
macbastian@gmail.com

27 de out. de 2008

Falar é preciso !

Pensar em um museu que constitua a história de um povo, por sua língua soa como algo ousado e pretensioso. A língua é senão a primeira, uma das unidades de identidade da prova da existência de uma civilização, assim como a arquitetura e arte que juntas contam a história e feitos da trajetória Humana.

A Língua portuguesa é representativamente a quinta língua mais falada do mundo, feito dos Portugueses, que na época das navegações popularizou a língua como uma incrível a prova dos seus tempos de glória.

Quando esta veio ao Brasil para seu misturar aos demais dialetos falados pelas tribos indígenas e, mais tarde, com a imigração dos italianos, árabes, holandeses e demais povos do mundo, a língua mostrou que se reformulara com um entusiasmo e força de expressões, gírias e normas incríveis, tornando-se assim a língua brasileira de todos.

O Brasil atualmente é a maior nação falante de língua portuguesa em todo o mundo, embora ela seja falada em todos os continentes do planeta. Ultrapassamos nossos descobridores portugueses na comunicação da língua de Camões, Fernando Pessoa e Machado de Assis.

O ultimo considerado o maior escritor da Língua brasileira. Cabendo também o titulo de gênio da escrita. Que no centenário de sua morte é tema de uma exposição no Museu da Língua Portuguesa intitulado “Mas este capítulo não é serio”.

O espaço foi concebido para honrar as glorias de nossa escrita. Onde vale a pena conferir como e por que um filho de pintor de paredes descendente de escravos e uma lavadeira portuguesa conseguiu vencer todas as barreiras do impedimento possível e se tornar um dos maiores escritores do mundo. Além de conferir a origem da língua numa árvore genealógica da existência e diversificação das várias línguas mundiais chegando ao nosso Português atual narradas com textos, vídeos e áudios com poesias desde Manuel Bandeira à Rappin Hood e musicas de Lamartine Babo à Chico Buarque.

***Museu da Língua Portuguesa – estação da Luz. De terça a domingo das 10:00 às 18:00 hs; Entrada R$ 4,00 meias R$ 2,00.

Neto Lima
imeiodoneto@yahoo.com.br

20 de out. de 2008

O Julgo

"Destas chagas abertas em meu peito,
Uma vez, a rosa, um compasso perfeito!
Nem sei se ao menos tenho esse direito,
A lágrimas em sangue, onde tudo é feito!
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Razão retalhada em confraria!
Volúpia no tapiz campanário!
Um amor, que nunca mentiria!
A morte, no ficar estacionário!
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Julgamento posto em fogo!
Penitência, assim te rogo!
Ah, absorvição mentirosa!
Resentir, oh mente raivosa!
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E do fogo tirânico eu temi!
Do Véu, a redenção eu resisti!
Mas a dor aqui é mais forte!
Há de deitar-se, rosa da morte!"
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By Marco Antonio 20/10/08
macbastian@gmail.com

Julgo Final

O puro brilho do teu olhar voraz, selvagem!
Forma nua, em meus sonhos a tua imagem!
Redobra forças nestes escudos, tal coragem!
Caminhemos aos misterios da fatal viajem!
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Aquela rosa de outra hora negra e mortal!
Agora deita defronte ao dourado punhal!
A seiva escorrendo como sangue pelo chão,
Inundando o solo, incrível é a vermelhidão!
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E ao longe a avistei , com seu sorriso folgoso,
Flutuava ao ventos, teus cabelos ondulando!
Tua sombra onde tocava, neste solo rochoso,
Junto como tal, a seiva, vidas tranformando!
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Justo é o sonho, deste não quero despertar!
A rosa a gora é um imenso vermelho mar!
Puro e belo , da mortalha , tornou-se vida,
Doce é teu beijo , arrebatou minha ferida!
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E assim, desse julgo ao qual sempre vivia,
Do Fogo temente, e ao véu que resistia!
Agora , acabou-se a dor , foi-se em prosa!
Que deixou por ficar , a mais eterna rosa!
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By Marco Antonio 20/10/08
macbastian@gmail.com

16 de out. de 2008

Catraca Livre – passagem aberta ao conhecimento.

Gilberto Dimenstein é um Jornalista sério. E, acima de tudo, um ator social de extrema importância na área da Educação para cidade de São Paulo. Sendo colunista em várias empresas de comunicação representativas, onde informa sobre as propostas de melhorias e que caminho buscar para uma melhor qualidade na formação do cidadão. Fundador do projeto Escola Aprendiz, situado na região da vila Madalena, ministra oficinas e cursos experimentais para crianças, jovens e adultos. Além de parceiras em projetos voltados para tríade cultura-educação-sociedade, como a com o Raper e apresentador de TV Rappin Hood, que divulga os eventos e diversidades culturais das periferias de São Paulo.
Recentemente lançou um portal sobre o que acontece na vida cultural da cidade, que seja gratuito ou tenha preços populares. Visando assim, inserir pelo conhecimento, a população menos abastada da sociedade. Principalmente mostrando que cultura e educação andam juntas na formação de uma sociedade melhor para todos.

Acesse : www.catracalivre.com.br

Neto Lima 16.10.08
imeiodoneto@yahoo.com.br

13 de out. de 2008

65 anos de Filmes com detalhes e trama !

Uma dica para nossos colaboradores do Ecos evolutivos !!!

Sabe aquele filme de que você gostou muito, mas cujo título você não lembra, nem dos nomes dos atores e atrizes. Fica parecendo um velho gagá perante os mais jovens? Tudo o que você quiser saber (ou lembrar) sobre filmes em 65 anos está catalogado e ao seu alcance.

Ficha completa de filmes.Antes de pegar filmes na locadora, consulte este site feito por uma pessoa detalhista, um cinéfilo há 65 anos. Um trabalho de alta qualidade!
Clique no endereço do link nós indicamos e confira:

http://www.65anosdecinema.pro.br/index.htm

30 de set. de 2008

E o povo que é? - Eleitor de Mané!

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Vou me render ao modismo, nunca fui muito chegado nisso, talvez por querer sempre estar do lado da festa que estivesse menos chata, por isso, menos cheia.

Moda é uma vadia ditadora, uma carniceira que não mede esforços para se empanturrar com a carne alheia e apodrecida, malhada e estagnada na sociedade.

Moda dita o que comer (ou quem comer), o que vestir, como agir, o que ter, enfim, o que ser ou não ser, não é mais a questão, mas sim princípios deverás questionáveis.
Bom, não vou discorrer do verbo, mesmo porque não é assunto para racionar, e tempo é dinheiro!

O que quero dizer é que agora virou moda personalidades da cultuadora de imbecilidades concorrer a uma cadeira na mamação desta nação. Não sei se comparo a barriga de Buda, ou o passa mão na vagabunda do colégio, a verdade é que todos querem uma se aproveitar de uma boquinha livre.

Tenho certeza que irei ouvir “que não devemos ter preconceitos contra alguém apenas por ser famoso.”, e blábláblá, etc e tals.

Mas o que posso fazer se vivemos num país dos tão “famosos” 15 minutos de fama?
Este, que é mais um assunto exaustivamente falado e cantado, aos quatro cantos do planeta “Brasillis Banana”, acha-se as pencas por ai.

Modismo, como disse me rendi. (atirem a primeira pedra, vamos).
Façam uma reflexão, como já disse numa outra oportunidade, não darei nomes aos cafetões, mas pensem, destas “debilidades (lê-se celebridades), quais realmente fizeram algo para os tantos mil eleitores que mediocremente a elegeram?

Façam-me um favor, percam este tempo, por mim. Não tenho mais estômago para isso!
Estilistas, forrozeiros, artistas e uma gama que cresce a cada dia estão ai para comprovar.

Juntando-se ao bando, teremos “ex-BBBs”, jogadores, e empresários da noite como nova safra.
Ah, e cuidado, um ator pornô com o singelo nome de Kid Bengala também entrou no Derb.
Como se já não bastasse os velhos comedores de voto nos fudendo, agora temos um fodedor profissional atrás de você (do seu voto, não se assuste).

Pois é, se eu fosse mais corajoso (ou se isso mudasse algo) queimaria meu título de eleitor em ato solene, em plena praça pública!

Fico por aqui, este assunto já deu (opa, sai fora Kid)
Vou para minha sessão bulímica!!!
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Marco Antonio
macbastian@gmail.com
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Memórias de uma Pirigueti !!!

*
Eu sou uma Pirigueti. O termo é novo, na verdade somos conhecidas como avassaladoras, perigosas, pin-ups, ou simplesmente gostosas destruidoras da felicidade alheia e relacionamentos. Que felicidade estes meninos podem ter ??? Se não vivem conosco!!! Me identifiquei com parte das coisas que uma pirigueti faz , uso eles pra mim. Claro que não falo abertamente isto. Nós, as piriguetis mais espertas sabemos que a palavra é um termo vulgar. Ahhh, é! Pensou que não éramos espertas né???? Peraí, o telefone tocou:

- alô

- FALA DELICIA !!!!

- quem é ?

- claro que você sabe quem tá falando. Viu no identificador !!!

- eu não tenho identificador. Se não falar vou desligar.

- sou eu, o Bruninho!!!

- oi Bruninho, não conheci sua voz Lindo.Você tá bem?

- tô, e você tem esquema pra hoje?

- então Bru. Minha amiga Nádia pediu pra eu ficar com ela. Ela não tá bem sabe ?!!! Mas onde era a baladinha ?

- então, é no clube G, só que antes vou fazer o esquenta naquele Sushi que você adora!!! Vamos???

- deixa eu falar com a Nádia se ela me dispensar de bancar a babá , te ligo lindo, tudo bem ?

- bele. Me liga então.

- beijo.

- beijo na boca delícia !!!

- para Bru sabe que fico sem jeito. Tchau!!!

A Nádia tá ótima. Vai sair com um Europeu que conhecemos num lounge de um amigo em comum. O Bruninho até é bacaninha, mas não é a 1º opção pra hoje. São só 19:00 hs, a noite ainda reserva surpresas pra uma garota como eu. Não vou virar abóbora cedo. Ainda não!!!

Onde eu tava????

Sim somos inteligentes, mas pra que (somente) inteligência neste mundo de consumo. Ta vendo!!! tô te surpreendendo ??? Tenho corpo escultural, uma bundinha linda (jamais admitira isso em público), meu cabelo é lindo. E, sou esperta o suficiente pra saber a diferença de quando dar e quando descer, como era falando no tempo do meu irmão. Hoje já é ou Jamais. Jargão novo, joguinhos velhos!!! E todas temos o desespero ao nosso lado. Abusadinhos passam apertos. Começamos chorar e dizer que parecem com aquele cara quem deu em cima de nós terrivelmente e tentou abusar, dai ficamos traumatizadas com o "quase" abuso do Bruto. Choramos, gritamos e pedimos para ir embora. Eles entram na linha. Não querem confusão ou ficarem mal falados. Quer Dizer quase!!!! Uns vazam e nem carona até a casa dão. Danem-se. Tem táxi pra todo lado. E os motoristas na a pretensa ilusão de levar a gente pro Motel acaba deixando a gente em casa e troca de um bom papo de balada, da filha, do jeitinho meigo do papinho do motorista bonitinho (mentira claro !! Taxista bonito é chofer de limusine !!!) e ainda com descontinho de 20% , por sermos lindas e simpáticas (se fingirmos dar bola a eles). Como se uma qualidade exclui-se a outra ou até a inteligência.

Pobre Meninos!!!!

Peraí. O telefone de Novo!!!

- alo!

- Manu, é a Nádia! Tô no banheiro do Gitana amiga! Acredita que o Gelinho pediu um dos pratos principais ???

- Ná ! Se o Bruninho te ligar você tá na fossa, comendo potão de soverte e tô indo praí te salvar, ok ??? Depois te explico, tá???

- tá, mas você não ia sair com o Serginho??? O que rolou???

- to dando um gelo nele !!! Abusadinho pega a fila de novo!!! Quis avançar só porque me levou naquele clubinho novo que veio de Ibiza e custa R$ 200,00 paus pra entrar. Sai fora , passou a vez !!! Vai ficar na fila da senha da desistência. Se sobrar vaga, dou um boizinho só porque ele é tesudinho. E você Gitana hein, pratinho de Paty!!! Tá na situação hein, Amiga???

- ah você é master Manu, faz sola de sandália com coro de boyzinho folgado!!! Então o Gelinho até que é bacaninha, meio mole. Sabe como é gringo né. Ou acha que toda brasileira é puta ou acha que toda quer casar e viver na Finlândia com o murinho branco de neve. Abraça, e o meu bronze vai pra onde??? Beijos depois te conto como foi a noite, Vai sair???

- claro! A princesa precisa ser bem tratada. Beijos e não derrete muito o Gelinho hein!!!

A Nádia tá atrás do homem perfeito, algo como belo encantado (bonitinho com o corpo Bonito serve) , BSV.30 (bem Sucedido na vida antes dos trintas, são os mais legais e gastam mais conosco. Os caras acham que é marca de algo de mulher. Pobre meninos !!!!) e com cartão de Credito daqueles tão Black Platinium que todas contas acabam num buraco negro e não voltam pra nos azucrinar no futuro. Na casinha de amor

- Loft de cobertura, é claro.

Com uma ajudinha de Sãnto Antonio dos homens bons vou trocar o Cascão. Toda Piriguetti tem amigos que tem agência de carros que dão uma falicitadinha na aprovação do crédito pro 0 KM. Nossos pirigueti-móvel ( nome horrível !!!! Mas deixa pra lá), sempre tem um pseudo namorado querendo pagar uma das 48 prestações que adquirimos com aquele carinha legal da concessionária. Claro não deixamos, se não já era, vira mucama do carinha !!!

Ai falamos que estamos pagando na raça, com força. Deus e o que mais for , por isso estamos meio paradinhas de baladas. Batata, baladinha paga ou ao menos noite free... Sem dizer que conhecemos todos os donos de Baladinhas novas. Funciona assim :

o cara quer abrir a baladinha do momento, pesquisa o local. Precisa de Promoters. Amigos nossos sabe onde nos achar. Os caras se encantam com nossa desenvoltura, bom papo, charme e simpatia. Fazemos o biquinho de divulgar a casa pra ele. Dai damos o xeque-mate.

- Carinha se você quer bombar aqui, tem que rolar mulherada das tops !!!

- Ah então convida umas amigas suas!!!

- Só se rolar vip , as meninas estão meia duras. Pagando PUC, O Mackenzie e ainda o carro.

- Beleza então quantas são??? - Ah só 20!!!

- Putz ! Vinte????

- É, mais você vai ver se não vai lotar!!!!

Dai começamos a trama chamamos as 20 do momento que todos os meninos querem !!! De quebra já amenizo a briguinha que tive com uma ou outra. Sabe como é piti de mulher, puro FANNY (faniquito na nina). Colocamos aquela foto de biquíni com o bronze a mostra no ORKUT e no MSN. Dai ficamos umas horinhas on-line e os carinhas começam a entrar e perguntar onde estávamos, sumimos e falamos:

- então acabados de voltar do reino encantado ! E o melhor trouxemos 20 princesas de contos de fadas, inclusive a Débora, Márcia, Rebeca, etc... !!!

- mentira, Onde vocês vão estar???

- em um clube novo na João Cachoeira. Pega o endereço. E o Paulinho??? Leva ele, a Bárbara vai também!!!!

- sério, posso levar mais amigos????

- claro!!! Quantos quiserem.

Pronto isca mordida. Só repetir este papinho mais umas 5 ou 6 vezes vezes e temos garantidos vários carinhas babões abarrotando a porta do novo clube, tudo na Lista da Manu.

Pobre meninos!!!!

Paixão, Claro que sim! Ninguém é imune né??? O pior é que sempre é um traste, pior que nós... Saímos, nos divertimos. Daí damos um vacilo na hora da transinha. O carinha liga o amarelo e já acha que queremos amarrar o mané. Vê se pode!!! 22 anos, 51 quilos e 1.70 e meio. E vamos ter filhos com uma xerox masculina nossa????

Nem dá. Mais ai já era, o cara arruma uma briguinha, some. Tempos depois descobrimos que casou com a feinha que ele catou sabe lá que século. Olhamos a baranguete (uma piriguete frustrada e sem o nosso brilho). Mas isto dói , arrebenta por dentro e, ou ficamos esqueléticas de não comermos, ou emporcamos de ansiedade. Nestas horas sai da frente!!! Todo carinha que pegamos arrebentamos o coitado. Fazer o que??? Mexer com uma Avassaladora é como deixar um grande felino 20 dias sem alimento e depois soltá-lo no meio de um monte de cervos inocentes. Sangue pra todo o lado.

Telefone!!!

- alooooo!!!

- Manu é o Beto. Tudo bem Gata???

- Beto (eu Sabia. Vi no bina, por isso o alô dengoso) estava pensando em você agora gato !!!

- vamos Jantar no Acrópolis e depois dar uma esticadinha no Saraievo????

- hum Acrópolis, Saraievo ??? Só se a noite terminar naquele barzinho simpático da Al. Santos que é bem aconchegante!!!

- fechado!!! Te pego as 21:00 ???

- combinado, Beijinho!!!

- Beijo.

O Beto pegou a Senha da noite, além de uma gato e ser BSV.30, é professor de ADM na FATEC. Sucessor do pai na empresas Bom papo e charmoso, claro!!! Também não somos putas ! Quando todos os requisitos combinam o carinha pula umas senhas na fila.

Vou indo. Tenho que aprontar meu banho de beleza. Sabe como é a concorrência, várias vaquinhas por aí querendo se mostrar. Temos que estar Lindas!!!!

Pobre Meninos!!!!

Neto Lima
imeiodoneto@yahoo.com.br

25 de set. de 2008

Tem Cu-ltura pra todo mundo?

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Não me levem a mal, não sou mais um maldito ressentido, com uma metralhadora na mão, atirando para todo lado. Nem me tirem por frustrado pretensioso.
Me vejam apenas como a um palhaço,cujo humor está para vencer a validade, ou talvez seja aquele cara lá no final da platéia, o ultimo a entender a piada pronta.
Afinal com que objetivo escrevo?
Pode ser porque seja um velho senil demais para trocar a própria fralda, ou um tolo jovem demais até para se barbear.

Quero falar sobre CU-ltura, sem se aprofundar muito para não enjoar. Sem dar nomes aos cafetões de plantão.

Temos uma divisão aqui. (versão simplória)
A elite quer cafetina-la a preços de diamante lapidado da Tyffanis.
Se você não pode pagar pelo seu acesso, que vá para periferia, como se não encontrássemos coisas de muito conteúdo!
“Desculpe-me cidadão” é o que você ouve “mas vivo pela Cultura, não posso palestrar/apresentar/mestrar de graça, afinal, como vou bancar minhas férias na Europa, ou meu novo 0Km da vez ?

Por outro lado da moeda...

Beeem, se você não pode pagar, sempre há a alternativa, a banalização da dita cuja (agora fodeu geral), das massas, diversão barata e garantida.
Até tentaram uma misigenação do regionalismo geral, sem tomar cuidado com o que ia geral do fruto bastardo de uma união incestuosa.
Eis que nasce daí, a cultura massificada, sem direção, educação, onde todos metem a mão. (você pensa ÃO?)....deixa pra lá!
Onde a bunda da vez é assistida em palcos mal planejado por uma bando de urubus famintos, ouve-se musicas (sic?) com letras simplórias, corneadas ou ruidosas demais para sequer decorar o refrão.
Tudo isso nas melhores casas (redes de tv, ondas de rádio,enfim) do ramo.
Uma verdadeiro cativeiro de criação de gansos, cuja goela é atravessada por um funil por onde é consumadamente alimentado. Vê-se de um lado gansos, fileiras de gansos, do outro....mais gansos, uma verdadeira fabrica de engorda, assim como as redes abertas de televisão, cujo único objetivo é o consumo dos nossos fígados (ou como é conhecido nas altas rodinhas por "foie gras"), vendidos a preço de ouro.

Vê a ironia? Não? Espera um pouco deixa eu limpar o para brisa!
Os mesmos almofadinhas (lê-se cafetões, não esqueça) que a oferecem por preços estrastoféricos, também a fornecem para os menos favorecidos, numa versão puta dos Andradas.
De um lado a versão puta de elite e do outro a “me fode gostoso benzinho.”

E no meio disso tudo?
Não meu caro cidadão, não é o cu por onde a merda sai, pois a mesma se espalha mesmo é pelos ditos lados. O que temos é a minoria que sabe do verdadeiro significado da palavra CULTURA, aquela sem versão, sem fronteira, sem paradigmas.
Para todos e de todos, não custa nada, porem seu valor não tem preço.

Versões e versões, algum dia escreverei sobre isso.

Cultura!
Triste e enferma paciente. Fico imaginado quando haverá cura para seu mal, que remédio se usa para o caso de parasitas, sangue sugas e afins?
Posso discursar por horas a fio, refletir numa noite insone e nunca chegarei a uma fórmula milagrosa, pois para cada “cura” um novo mal é criado.

E os discorrentes do verbo sobre seu melhor uso, fazendo críticas a reveria, se tomam por acólitos da verdade messiânica. Os comparo a bêbados em desgraça, daqueles que a esperança encontra-se no fundo da garrafa de uma cachaça qualquer, numa mão ele se apóia onde dá, na outra, a dita garrafa vagabunda. Ai você percebe que se não há conteúdo por ter bebido demais, a mesma está sem fundo, pois o bebum tropeçou na própria ignorância, mas quando tem, o gosto é amargo, mau distilado, saca?
Ah, é claro, tem aqueles que a enchem, enchem até transbordar, pois de tão ruim, nem eles tem estômago para solver o fel. Tanto é seu conteúdo inútil!

Fodem, e como fodem esta pobre coitada!

Nossa amiga; doente, estuprada, embriagada em desgraçada (salve, salve).

E salve aqueles cujo coração e não a conta bancária, bate mais forte, os verdadeiros heróis da resistência ,cujo sangue, suor e lágrimas são derramados num compo de batalha cruel.
Mas devo confessar que exagerei no pragmatismo.

É por essas e outras que prefiro me entocar fundo numa caverna, ao invés de apenas fazer como a avestruz, que enfia a cabeça na terra.
Só porque ficar com a bunda pra cima é correr certos riscos desnecessários.

Marco Antonio
macbastian@gmail.com
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9 de set. de 2008

Naquele Lugar

A imagem de um bairro, às vezes, não é enxergada com exatidão. Coisa difícil, ou tão simples, por isto mesmo complicado de se perceber. Certos lugares por terem ainda alma de vilarejo dado à distância dos pulsantes centros urbanos, tomam ares e jeito de comunidades atemporais. No caso deste bairro não é diferente. Hábitos, costumes e conversas são particularidades tão intimas de seus moradores e expressa meio que de forma coletiva, embora involuntária.

Senhores aposentados, desempregados e trabalhadores escolhem seus lugares preferidos para se agruparem e falarem sobre os assuntos cotidianos, futebol, governo ou mesmo da vida alheia, com bom humor, sarcasmos e inventividades tão quixotescas, que ruborizaria Cervantes. Senhoras e moças tomam pra si suas famílias, provindo-as de lazer, prazer e necessidades obtidas em quitandas, vendas e mercados. Esperando zelosas a volta do amado da jornada do trabalho e se entretendo com os filhos, amigas, trabalhos e conversas também cheia de vida e casos.

Com os jovens não é diferente, crescem em turmas que disputam espaços, prestígios e namoricos, para sentirem as emoções e experiências tão íntimas deste momento. Quando se tem doze anos têm-se muitas dúvidas e apenas uma certeza. A de sentir inserido e aceito pelos colegas. Difícil, quando se é acanhado, pouco medroso e inseguro, torna-se uma odisséia a este jovem ninguém.

Naquele tempo, neste vilarejo distante, diversão era algo próximo a viver de bobeira. Procurar cousas na rua e aventuras que enforquem o tédio diante ao nada. Os meninos mais bacanas lideravam turmas em brigas de pipas, gude e também quando desafiados de punhos. Outras vezes procuravam as moças mais feitas que jogando amarelinhas ou pique esconde ainda eram inocentes, aos olhares carnívoros dos mais moçoilos. Após os estudos tinham uma eternidade de tempo para saciarem as vontades das descobertas do bairro, invadindo as ruas de baixo, sacaneando os quitandeiros ou mesmo namorando escondidos com beijos desajeitados, sem língua ainda, devido ao nojo. Meninas sem a presença das zelosas mães que as proibiam de brincar com os moleques travessos, longe delas eram pequenas sapecas que armavam jogos de disputas de prestigio e excitações com os meninos populares.

Eis que chega o Circo. Grande novidade para o pacato local, onde todos poderiam ser reunidos de uma só vez, os meninos das ruas abaixo, as meninas vistosas, os das turmas descoladas e o jovem ninguém. Que não tirava os olhos de uma menininha toda descolada, nas roupas e nos gestos, com o cabelo da moda, ainda que de muito insistido de pedir para sua mãe deixar cortar o cabelo como o da moça gringa que dançava despudorada e vestia roupas loucas com crucifixos e batons vermelhos numa festa destas pessoas da música.

Claudia era uma jovem avançada com idéias, atos e jogos sedutores para uma garota de 13 anos. Embora o jovem ninguém, tímido, mas também com idéias pra frente, só se furtasse à coragem de realizar estas vontades, pouco ou nada sabia destas mini pin-up, apenas Claudia que era sussurrado no seu íntimo.



No circo todas sessões das três começavam sempre às 15:30 em ponto. Muita músicas era tocada para distrair. Aha ha uhu, todos dançando e flertando. Procurando novidades no picadeiro de madeira, que rangia ao balanço dos passos, mais não caia. Um palhaço dito Biruta comandava o picadeiro com shows de teatro de arena, terror Mojicano e cambalhotas arquitetadas para deixar a novela de revista mais interessante: - Biruta e a Múmia de Toth Amon; Biruta contra o fantasma e demais espetáculos eram anunciados. Todos adoravam. Mas a grande diversão mesmo era se acotovelarem meninos e meninas, nos palanques com recados ao pé do ouvido e pedidos de encontros na saída do espetáculo.

Uma, duas, várias vezes iam aos shows que o palhaço biruta artisticamente repetia nas sessões. E, uma, duas ou mais paqueras eram arranjadas dentre a entrada e a saída das atrações. O jovem Ninguém sempre que dava e por contatos, descobria quando Claudia ia ao circo então arranjavam seus meios de desviar da ausência de notas em sua carteira e ia ao encontro dela.

Ao menos para o encontro visual.

O cotovelo de Claudia parecia seda ao encostar "sem querer" no braço no menino, Que via aquelas pernas roliças saídas da pequena mini-saia, ombros firmes a mostra na camiseta de gola cortada, mostrando o inicio dos jovens bustos pêra que a bela cultivava. Seus olhos castanhos minimante puxados e cabelos pouquinho enrolados ainda que todo retalhado como a moça cantora da tevê.

Faltava a coragem do convite ao ouvido como faziam os mais bacanas, faltava a imposição de falar a ela que aos seus dozes. Quase treze, ela era a mulher-menina da sua existência. Gaguejava ao pensar em buscá-la no portal da escola, na saída, trazendo o seu caderno com figuras do Snoop e bolsa transparente combinando com a sandália, com folhas de recados dentro da pasta presa em um dos seus ombros, enquanto o outro terminava combinatória com a mão dada a ela para levá-la pra casa. Pensava nos Sábados em que a mãe lhe dava os cincos cruzeiros para o lanche na quermesse de logo mais, que seria ao seu lado. Orgulhoso de sua conquista esnobando os meninos da rua de baixo que sempre cortavam, na mão, seus pipas custosamente feitos com as colas de madeira do pé já gasto da arvore escondida no matagal atrás de sua casa.

Mas apenas pensava.

O Circo iria embora dentro de três dias era preciso fazer algo, elaborar uma forma de ficar sozinho com Claudia, para mesmo que gaguejando falar o pensava e sentia por ela. Como fazer ?
A quem pedir auxilio, como conseguir mais dinheiro, já que a mãe pouco dinheiro tinha para dar-lhes a mais sessões de espetáculos.
Primeiro dos últimos dias do Circo

Continua...

Neto lima
imeiodoneto@yahoo.com.br

15 de ago. de 2008

Anônimo

*

Meu nome é C.M.F e do meu pai nada sei, não o conheci, quando minha mãe ficou grávida o vagabundo sumiu no mundo.
Ela era nova e idiota, viva em baladas, não queria saber de trabalho, a avó vivia pegando no seu pé, queria que tomasse jeito, se não ia mandá-la embora.
Ela dava risada e saia debochando da velha.
Enfim, nasci e alguns anos depois a velha morreu não tinha deixado nada de valor, apenas o barraco em que morávamos na favela.
Uma amiga da minha mãe veio morar com a gente, daquelas que se conhece em festas nos botecos. A amiga era uma puta, que tinha ponto no calçadão e como não tínhamos grana e minha mãe foi parar nesta vida.
Ser um verdadeiro filho da puta é conviver com homens estranhos todos os dias. Escutar coisas que a inocência infantil não permite saber.
Ela vivia gritando comigo mesmo quando não estava bêbada, me batendo por qualquer coisa. Dizia sempre que a vida dela poderia ser melhor sem mim, mas nunca teve coragem para me abandonar
Preostituta! Bêbada! Vivia suas aventuras em boates, apanhando de gigolôs, e por fim viciada, este último, um presente da tal amiga।
Namorava os traficantes da favela para poder cheirar ao preço de uma trepada.
Um dia, quando estava com uns 11 anos, um dos “namorados” dela apareceu lá no barraco. Tinha consumido do seu próprio veneno, seus olhos esbugalhados, seu hálito de cachaça, gritavam com minha mãe, algo como estar dando para um frente de outra boca. Dizia que ia matá-la por andar com um inimigo, ela mandando-o se foder. Eu estava assustado, tremia, foi ai que a coisa aconteceu, o filho da puta começou a bater na minha mãe, ela gritando palavrões e se defendendo como podia, e numa dessas acertou na cara do desgraçado, um puta arranhão, ele deu uma porrada na cara dela, sem dizer mais nada sacou o revolver e diante dos meus olhos, descarregou na cara da minha mãe.
Gritei descontroladamente, ele apontou a arma para mim e apertou o gatilho, sem munição, clic.
Sem pensar fugi através das tábuas soltas do barraco, e corri, corri até não conseguir respirar, e então corri de novo. Quando parei já nem sabia mais onde estava.
Passei alguns dias perambulando pela rua, passando frio e fome, pedindo para estranhos o que comer, às vezes recebendo, outras sendo enxotado como a um vira latas.
Não demorou muito para ser apanhado pela polícia numa operação pela cidade. O Papa viria finalmente visitar o Brasil, e os governos estavam escondendo os dejetos.
Fui jogado num “abrigo para menores”, e esquecido por lá.
Logo na primeira semana fui espancado, fui escarrado e diversas vezes violentado, tudo isso assistido pelos merdas dos monitores.
E nesta escola aprendi o que é o verdadeiro ódio pelas pessoas, afinal o que eu tinha feito por merecer isso?
Nunca recebi nada, e o que tinha me foi tirado, enquanto outros tinham tudo.
Numa noite o pedófilo de plantão entrou no alojamento para suas práticas habituais, mas desta vez encontrou um pedaço de vidro em sua barriga. O filho da puta morreu com as tripas pra fora, sem sabem quem o atingiu.
Naquela mesma noite fugimos, e mais uma vez estava na rua.
Fui preso mais algumas vezes e fugia sempre que podia, mas num desses retornos conheci uns caras mais experientes, com idéias mais ousadas. O lance era assaltar posto de gasolina e loja de conveniência, e claro, fui junto. Tinha 17 anos.
Primeiro assalto, bom dinheiro, ninguém reagiu, mas nos próximos ia ficar mais fácil render os cuzões com os ferros na mão.
Na fita seguinte, ouve tiroteio. Policia. Televisão.

Penso hoje em como poderia ser minha vida, se minha mãe tivesse mais amor por mim, se ela tivesse coragem para encarar um trabalho mesmo sem ganhar muito com um mínimo de dignidade, se o nosso governo direcionasse aqueles que não têm direção, se a sociedade se preocupasse com a dignidade humana e fizesse voz para mudar o sistema, ao invés de simplesmente culpar este ou aquele governante.
Eu poderia ser um pai que não tive, ser cidadão do bem, trabalhador, esposo amado.

Poderia ser tudo, poderia até ter tudo, se não fosse agora pelo meu sangue escorrendo pela valeta, eu queria poder fazer........................................................

उमा Realidade ficcional

Por Marco Antonio

macbastian@gmail.com

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31 de jul. de 2008

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E que se faça luz ao saber, onde se predomina a penumbra da ignorância!